segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Viva a Foto Rio e Foto Tokio!!!
Olha a Isabel Pessoni aí...
Banda no casório
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Casamentos...
terça-feira, 25 de agosto de 2009
PRIMEIRAS FOTOS
Ao fundo um cenário enigmático, uma série de retangulos obscuros. Grande mistério.
Postado por Vitorio.
FAMILIA VIAJANDO PRÁ TERRINHA.
Postado por Vitorio.
O CASAL
O CASAMENTO
JOSÉ BORELLA
...tai fotrogafia com prova que muito lhe estimo Jose Borella(sic).
Ele se expressava muito mal, lia e escrevia precariamente, mas fez curso por correspondencia de eletronica e montagem de rádios e televisores, e chegou a desempenhar a profissão, era também pedreiro e mestre de obras, carpinteiro e marceneiro, fazia eletricidade residencial, era motorista profissional e topava qualquer desafio profissional sem medo e diga mos lá, sem muita responsábilidade. Esta é a foto oficial dele na época de seu casamento.
PAULINA MENEGHEL BORELLA
Eu sempre tive essa foto como a foto oficial de minha mãe.
As pessoas se arrumavam, faziam um pose bem composta e saiam todos com cara de artista de Hollywood. Dai faziam muitas cópias, escreviam dedicatória no verso e distribuíam entre amigos e parentes, pois todos tinham álbuns e colecionavam com grande respeito todas as imagens.
PAULINA E UMA AMIGA
Tudo vê, tudo sabe...
O quintal em dois ângulos
Poço e bacia...
O poço, vista diferente...
terça-feira, 18 de agosto de 2009
O POÇO - O PERSONAGEM MAIS ANTIGO.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
O CHAMADO
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
OBJETO DO NONNO - NÃO IDENTIFICADO
Não sei ao certo o quê é essa peça, e apenas uma parte de alguma outra coisa.
É feita em ferro tem 3 argolas, numa ponta um gancho chato e na outra uma ponta parecida com um anzol. Poderia ser parte de uma balança. Esta no mesmo estado em que sempre a vimos com uma leve ferrugem que não progrediu nos últimos 45 anos.
Mede uns 35 cms. Era parte das coisas do nonno Paulo.
OBJETOS DA NONNA - 2
Esta cestinha de palha ou ratã era usada pela nonna para guardar botões.
Ele tinha uma quantidade incrivel de botões antigos que devem ter sido tirados de roupas que ficavam velhas. Haviam desenhos e cores muito pouco convencionais. Alguns em formato de flores, trevos e rosetas. Havia também botões metálicos. Vários com furos frontais e alguns com furos ocultos na parte traseira. A cesta está intacta como era há 50 anos.
OBJETOS DA NONNA MARIANA
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O QUINTAL DA RUA DA REPRESA NO TEMPO DO Nº 45
Quintal é sempre uma forte lembrança na memória de qualquer um.
A impressão que fica é sempre de dimensões muito maiores. Hoje, comparando e localizando tudo, fica dificil acreditar que dava prá ter tantas coisas naquele espaço como está atualmente.
Por volta de 1963 o quintal tinha essa cara:
1. A casa da frente onde moravam o nonno e a nonna.
2. A Casa ondem moragam o tio Angelim, tia Maria, a Teresinha, o Luis e - acho - a Isabel.
3. A entrada era pelo portão estreito e de cada lado do corredor havia um canteiro com grama preta bem alta, que o nono aparava com uma tesoura doméstica.
4. O portão de treliça azul que não abria. O nono fez ele fixo, mas havia um sistema de encaixe que permitia tirar a peça inteira, coisa que nunca vi fazerem.
5. Havia um gramado de grama São Carlos que o tio Angelin cortava com um alfange.
6. O pé de uvaia, fruta rara até hoje.
7. A horta que era regada todos os dias pelo nono, quando faltava água de rua ele regava água no poço e regava com um regador enorme de chapa galvanizada. Ele plantava de tudo principalmente, rúcula, almeirão, radice, tomate, alface, cebolina e catalonia. Ele não plantava couve porque detestava couve. Os canteiros eram ladeados por estaquinhas onde o nonno trançava umas linhas na lateral e fazia uns xis por sobre os canteiros novos com barbante branco, segundo ele para espantar os passarinhos que achavam que aquilo era uma armadilha e não vinha comer as mudinhas.
8. O banheiro da frente, onde tinha o chuveiro quente.
9. Os tanques da nonna e da tia Maria
10. O barracão ainda de zinco do Tio Angelin com chão de terra e ligado ao do nonno.
11. O barracão do nonno, com chão de terra e um fogão de lenha onde a nonna fazia sabão num tacho.
12. O poço de 15 metros e um espécie de centro de tudo. Feito em tijolos enormes com corda de sisal e um balde fixo. Havia um gancho com 3 dentes numa cordinha para o caso de algum balde cair lá dentro. A tampa tinha um dispositivo de segurança para crinaças não abrirem e cair lá dentro. A tampa era de correm e as muretas eram de cimento queimado, o sarrilho era de madeira e bastante perigoso se você não soubesse lidar com ele. Todos os vizinhos vinham buscar água nele, até hoje ele existe e a água era de 1ª.
13. Atrás do poço. Este lugar era chamado de atrás do poço e não era ocupado por nada a não ser eventualmente alguma tranqueira, mas se tinha um topônimo é porque era importante na época. 14. O corredor atrás da casa. O melhor lugar do quintal para se brincar.
15. A casa da Tia Tereza e do Tio Luis, da Luiza e do André. Depois da inquilina dona Dona Gessi e seu Alfredo, com os filhos Carlinhos, Ruze e Rogério.Depois a casa do inquilino Gerair que tocava sanfona. Depois a casa da Elena e do Elias.
16. O galinheiro e depósito de garrafas de vinho vazias.
17. O quintal da tia Teresa depois o gramado de grama japonesa da Elena.
18. Os dois banheiros do fundo, um era o antigo banheiro do tio Toni.
19. Casa onde moravam eu, meu pai José, minha mãe Paulina e meu irmão Paulo e o único cachorro do quintal o Boby.
20. O barracão de meu pai com o teto de zinco todo furado e a bancada onde o tio Toni fazia os brinquedos de madeira. Mas tarde seria a casa do irmão do Elias, o Sr. José.
21. O pé de pêssegos junto à pilha de madeiras velhas e o barracãozinho pintado de branco dos inquilinos.
22. O quintalzinho intermediário que só tinha tranqueiras entre a nossa casa e a casa dos inquilinos do fundo.
23. Casa dos inquilinos do fundo, Dona Matile e seu José do FNM, depois da Nair do Seu Santo, com o Tico e a Lurdinha, depois da Dona Virginia, depois de uma senhora que saiu sem pagar o aluguel.
24. O banheiro do fundo que era sem o vaso só um buraco.
25. Um gloriso pé de mão solitário e
26. Um terreiro onde se plantava abóboras.
Depois irei evoluindo e mostrando as modificações ocorridas.
Postado por Vitorio.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Culinária da nonna.
1) A salada de feijão, que era feita com o feijão meio durinho e colocado numa travessinha de agata, coberto de óleo e temperado com sal e pimenta do reino.
2) O pastelão de carne moida perdeu-se a receita. Era uma massa fininha tipo massa de pizza, o recheio era disposto entre camadas de massa, na massa de cima ela pincelava ovos. O recheio era com molho de tomate e era comido frio.
3) O macarrão feito em casa ou na maquininha ou o talharim cortado na faca bem largo.
4) A porpeta, essa eu tenho a receita de memória e comemos frequentemente aqui em casa, já fiz numa festa e foi o maior sucesso. A minha é identica à dela, só que um pouquinho maior porque hoje se frita em panelas diferentes e mais rápidas que as que a nonna usava.
Já a crostinha da minha mãe - Paulina - é insuperável.
A massa adocicada e eventualmente ela recheia com goiabada.
Tem dois formatos, com massa chata e cortada em trapézios e as feitas em bolinhas. Uma mais gostosa que a outra porque em função da diferença de formato o gosto também muda. As bolinhas são mais sequinhas no miolo e as chatas formam bolhas enormes. Uma delicia.
Postado por Vitorio.
O RELÓGIO DE PAREDE
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
O Tio Toni mandava e desmandava na casa. Ninguém podia mexer nas coisas dele a não ser a nonna Mariana. Quando ele ia rezar o terço tinha que haver silêncio total; se o Palmeiras perdesse também; quando ele ia dormir então era hora de todo mundo fazer o mesmo. Se ele ia ao banheiro lá no fundo do quintal, chegava a abrir a porta sem calça pra reclamar se alguém estava gritando ou fazendo barulho perto da porta.
Mas tinha o hobby de fazer alguns brinquedos para nós. Dessa carretinha ele fez 3 peças e uma ele deu para mim; da espingarda sei de 2 peças e uma era de uso geral.
As rodas dos carrinhos eram de madeira que ele fazia absolutamente circulares, a espingarda era muito rústica com uma cano de água de 1/2 polegada preso ao cabo por dois fios de cobre. As ferramentas que usava eram as do nonno, que eram precárias e trabalhava numa bancada que era de meu pai, já também bastante detonada, mas com duas morsas de madeira muito boas.