A casa da rua da Represa foi palco de muitos partos e muitas partidas. Era comum naquela época a figura da parteira. Dos 5 filhos que minha mãe, Maria Cristina Meneghel Pessoni, teve - apenas a última (Adriana), nasceu em hospital. Mas até que nasciam com saúde... olhem eu (Arquimedes) todo pimpão aí. Tinha até uma mulher - que morava numa casa ao lado do antigo Correio - que a gente chamava de Cegonha... adivinhem o por quê.
Partidas porque nos tempos antigos os velórios eram em casa mesmo. Um saco, muito falatório, café, chão riscado, cheiro de vela e, quando voltávamos do enterro a sensação ruim de falta. Mas é a vida. Uns chegam, outros saem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário